O GIEV, formado pela chefe de Segurança Pública, Rosa Icela Rodríguez, pela presidente do Instituto Nacional da Mulher (Inmujeres), Nadine Gasman, e pela presidente da Comissão Nacional para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Conavim), Fabiola Alanís, realizou uma reunião ampliada para analisar os resultados do trabalho de abril.
A presidente da Inmujeres, Nadine Gasman, alertou que a gravidez na adolescência continua a ser um problema estrutural no México, e é por isso que eles estão trabalhando em uma estratégia coordenada entre as instituições para evitá-la.
Disse que foram investidos mais de 433 milhões de pesos (cerca de US$ 24 milhões) em mais de 150 projetos para combater as violações contra as mulheres, inclusive a gravidez indesejada, o que levou a uma redução de quase 8% na taxa de fertilidade de adolescentes de 15 a 19 anos.
Fabiola Alanís Sámano, presidente da Conavim, destacou que o Primeiro Fórum Nacional sobre Unidades de Análise e Contexto para o Enfrentamento da Violência Feminicida foi realizado em Quintana Roo em 8 de maio, com o objetivo de iniciar o processo de construção de um Guia Nacional para a Criação e Operação dessas unidades.
Acrescentou que a principal razão para esses esforços é contribuir para a melhoria da investigação de casos de feminicídio e outros crimes relacionados à violência de gênero.
A autoridade federal enfatizou que, durante os primeiros quatro meses de 2023, apenas 25% das mortes violentas de mulheres foram investigadas de acordo com o protocolo de feminicídio. Uma comparação entre os estados, disse ela, nos permite avaliar a profunda desigualdade com relação às investigações sobre as mortes violentas de mulheres.
mem/lma/bm