Numa conferência de imprensa, o especialista disse que a unidade de execução no país é a Agência do Ambiente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ambiente (Citma).

O projecto, que visa a adaptação às alterações climáticas, favorece quatro municípios costeiros do centro-norte de Cuba: Caibarién (Villa Clara), Yaguajay (Sancti Spíritus), Chambas (Ciego de Ávila) e Nuevitas (Camagüey), acrescentou.

Pentón explicou que, no caso de Yaguajay, foi escolhido o Conselho Popular Simón Bolívar, que “abrange uma vasta área onde os assentamentos populacionais estão ligados a actividades agrícolas e de conservação”.

Yaguajay beneficia de duas estações automáticas, uma maregráfica e outra meteorológica, que reforçam o sistema de alerta precoce no território do ponto de vista tecnológico, disse.

Definiu que a estação maregráfica, na Praia da Vitória, informa sobre o movimento do mar e o comportamento da temperatura, ao mesmo tempo que facilita a realização de estudos e previsões sobre fenómenos hidrometeorológicos e a subida permanente do nível médio do mar como efeito das alterações climáticas.

Da mesma forma, a estação meteorológica, localizada na comunidade de Piñero, permite medir a variabilidade climática com detalhes sobre temperatura, radiação solar, direcção e velocidade do vento, pressão atmosférica, nebulosidade, humidade relativa do ar, entre outros indicadores, sublinhou.

O especialista confirmou que, com estes equipamentos, o norte da província está em melhores condições para enfrentar os fenómenos meteorológicos, um dos objectivos do projecto, enquanto estes meios estão avaliados em pouco mais de 25 mil euros cada.

Com eles, acrescentou, a província está a proteger o norte, uma das zonas mais atingidas pelo impacto dos fenómenos atmosféricos.

O projecto também forneceu uma câmara de vigilância marítima para medir o impacto de tempestades e furacões, acrescentou.

Tudo isto reforça o sistema de alerta precoce e o projecto forneceu também ferramentas que conduzem a uma visão integrada da gestão da redução do risco de catástrofes e da adaptação às alterações climáticas, concluiu.

O projecto Coastal Resilience é financiado pela União Europeia no âmbito do programa Aliança Global contra as Alterações Climáticas e executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e pela Agência das Nações Unidas para o Ambiente.

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