A VI Sessão Plenária da CCPCC e a segunda Sessão Extraordinária da X Legislatura do parlamento cubano conclamaram seus membros a agir com firmeza para banir a imobilidade diante de ineficiências, problemas subjetivos e manifestações de burocracia que acentuam as dificuldades da população.
Em ambos os encontros, o primeiro secretário da CCPCC e presidente da república, Miguel Díaz-Canel, apelou a passar das palavras aos atos na procura de soluções para problemas que não dependam da crise alimentar internacional, associada à guerra de Ucrânia, nem o bloqueio intensificado dos Estados Unidos contra Cuba.
A necessidade de aumentar a produção de alimentos, alcançar maior autonomia municipal e erradicar a cadeia de intermediários na comercialização de produtos agrícolas, são imperativos da gestão governamental; além de uma tarefa prioritária para as estruturas partidárias, refletiu o presidente cubano.
Díaz-Canel também se referiu às medidas implementadas para atrair divisas, alcançar a estabilidade eletroenergética, bem como incentivar muito mais o investimento estrangeiro e o comércio eletrônico.
A assembleia partidária aprovou as linhas de trabalho para a promoção das Diretrizes de Política Econômica do Partido e da Revolução; um novo projeto de Código de Ética dos Quadros; a convocação para a realização, no próximo mês de outubro, da II Conferência Nacional do Partido; e o relatório de avaliação do desempenho do Bureau Político do PCC desde a sessão plenária anterior.
Por seu lado, na segunda sessão extraordinária do parlamento nacional, os deputados receberam uma atualização sobre a situação económica do país; aprovaram o calendário legislativo para a presente legislatura, criaram comissões de trabalho permanentes e grupos parlamentares de amizade.
Naquele que é considerado um acontecimento inédito na nação antilhana, a Assembleia Nacional aprovou um projeto de Lei de Comunicação Social, após um amplo consenso legislativo que envolveu também diversos atores das esferas midiática, institucional e comunitária da ilha caribenha.
Em suas avaliações sobre o novo instrumento legal, o chefe de Estado cubano disse que a lei oferece uma visão mais abrangente do que é a comunicação e permite sua interpretação na esfera digital, bem como sua integração com o restante do sistema de comunicação.
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