“Com base nos dados mais recentes disponíveis, agora estimamos que o Tesouro terá recursos insuficientes para cumprir as obrigações do governo se o Congresso não elevar ou suspender o limite da dívida até 5 de junho”, disse Yellen.
Esta atualização oferece aos negociadores um pouco mais de liberdade, já que o prazo anteriormente definido era 1º de junho, observa The Hill, no entanto, a data mais recente parece definitiva.
O deputado republicano Garrett Graves, peça-chave nas negociações, disse que as mudanças propostas nos requisitos de trabalho para certos programas de assistência federal continuam sendo um “grande ponto de discórdia”.
Ele também indicou que mais trabalho precisa ser feito antes que ambas as partes cheguem a um acordo sobre os limites de gastos.
Os republicanos estão pressionando por requisitos mais rígidos para programas como o Medicaid, o Programa de Assistência Nutricional Suplementar e Assistência Temporária para Famílias Carentes, mudanças que muitos democratas consideram impossíveis.
A Casa Branca respondeu positivamente aos comentários de Yellen, concordando em enfatizar a “necessidade urgente” de um acordo.
Tanto os negociadores da Casa Branca quanto seus homólogos do Congresso vêm trocando ideias há semanas para superar os principais pontos de discórdia.
Ambos os lados tiveram dificuldade em chegar a um acordo sobre gastos em programas de defesa e não-defesa, observa The Hill.
Na noite de sexta-feira, os principais democratas e republicanos enviaram fortes sinais de que estão se aproximando de um acordo.
Apesar de dizerem que é muito cedo para anunciar um acordo, ambos os lados expressaram confiança de que estão muito próximos de um acordo para aumentar o teto da dívida do governo enquanto tomam medidas para conter o déficit.
Se o teto da dívida não for elevado de seu limite atual de 31,4 trilhões, o país poderá suspender os pagamentos da previdência social e dos salários de seus servidores federais, além do estrago que causaria na economia global, afetando preços e taxas de hipotecas em outros países, dizem analistas.
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