Fortalecer a unidade, rejeitar a normalização com a entidade israelense e exigir maior condenação da comunidade internacional enfocou as posições de solidariedade à Palestina de intelectuais, comunicadores populares, acadêmicos e jornalistas.
O militante político do Movimento Ampla de Esquerda-Rosário na Argentina, Lisandro Brusco, destacou a necessidade de fortalecer a resistência para defender a soberania dos palestinos e enfrentar o projeto sionista-americano na região e no mundo.
Em diálogo com a Prensa Latina, o membro da Associação Casa da Memória denunciou as práticas criminosas de Tel Aviv contra os palestinos e a imposição de uma lógica de extermínio a sangue e fogo.
Sobre esta questão, o comunicador apelou aos povos e governos para que acompanhem a resistência e construam novas instituições internacionais capazes de acabar com a ocupação do sionismo.
Para o analista chileno Nicolás Hadwa, os ataques do colonialismo israelense constituem uma das maiores atrocidades contra a espécie humana, já que o regime não só explora o território palestino e seus habitantes, como assassina crianças e mulheres sem piedade.
De ascendência palestina, o especialista em questões do Oriente Médio quis dizer que esta causa reflete o desejo de liberdade de todos os povos do mundo e de qualquer cidadão que defenda a humanidade, a decência e a solidariedade.
Em conversa com a Prensa Latina, o ex-técnico da seleção palestina qualificou de inaceitáveis as agressões e a usurpação de Israel, apoiado pelo imperialismo estadunidense.
“A causa palestina transcende a todos porque a derrota deste império brutal representado pelo sionismo é a luta dos povos por sua independência, liberdade e direitos humanos”, disse ele.
Nesse sentido, o acadêmico e jornalista argentino Sebastián Salgado enfatizou a necessidade de estar alerta e combater conjuntamente a ingerência israelense, já que o projeto sionista estende suas ramificações a várias nações.
Outras avaliações reconheceram o sacrifício e a vontade dos combatentes palestinos e do chamado Eixo da Resistência para contrariar as ambições de Tel Aviv e Washington, além da recusa dos povos em se normalizar com a entidade ocupante.
Nesse mesmo contexto, o Índice Árabe 2023, que pesquisou cerca de 35 mil cidadãos árabes no mundo, classificou os Estados Unidos e Israel como os principais inimigos dos povos e nações da região.
A reunião global para apoiar a opção de resistência termina amanhã e durante quatro dias discutiram o confronto com as ambições do Ocidente e dos Estados Unidos, a centralidade da causa palestina e a urgência de avançar para uma ordem multipolar.
ro/yma/ml