sobre o tema.
Devemos agir imediatamente perante um fenómeno que vai triplicar nos próximos 40 anos, se não reagirmos, disse a ministra no seu discurso, que lembrou que todos os anos são despejados globalmente 11 milhões de toneladas de plástico nos espaços marinhos.
Segundo Colonna, a urgência se dá pelo fato de que essa poluição sufoca os oceanos e ecossistemas, agride a biodiversidade e ameaça a saúde.
O fórum em Paris, onde se reuniram cerca de 40 ministros do meio ambiente de vários continentes, é o prelúdio da segunda sessão de negociação – marcada para a próxima semana nesta capital – sobre o tratado vinculante de combate à poluição plástica, após a realizada no ano passado no Uruguai.
O chanceler francês expressou expectativas de que a nova rodada de discussões deixe um rascunho com bases comuns para avançar, tendo em vista o mandato da Assembleia da ONU para o Meio Ambiente de concretizar o instrumento antes do final de 2024.
A diretora do Programa Ambiental da ONU, Inger Andersen, também destacou o tratado e o compromisso com sua concretização e aplicação. Nesse sentido, insistiu nas consequências ecológicas e humanas dos resíduos plásticos e na urgência de reduzir a magnitude do problema.
Na opinião de Andersen, este é um momento crítico, que exige o redesenho de produtos e sistemas.
ro/wmr/ml