Foi o que alertou o vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido Trabalhista, Ri Pyong Chol, em comunicado divulgado pela Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC).
O líder destacou que os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão realizando “exercícios combinados de extermínio com fogo conjunto” de escala sem precedentes nas proximidades da Linha de Demarcação Militar.
Além disso, destacou que, desde o final do mês, tropas norte-americanas, sul-coreanas, japonesas e australianas estão realizando a chamada Iniciativa de Segurança contra a Proliferação sob o pretexto de impedir a propagação de armas de destruição em massa no território área.
Washington e Seul publicaram uma declaração em abril passado levantando a possibilidade de usar armas nucleares contra a RPDC, para a qual, pela primeira vez em 40 anos, as forças navais dos EUA irão estacionar um submarino nuclear estratégico na região, lembrou.
Ri Pyong Chol também destacou que os Estados Unidos aumentaram os voos de espionagem na área de operação da Ásia-Pacífico -particularmente sobre a península coreana e seus arredores, e até mesmo sobre o território profundo deste país- através do uso de sofisticadas aeronaves de reconhecimento.
O preocupante ambiente de segurança na região exige que acionemos meios de reconhecimento e informação capazes de conhecer em tempo real as tentativas militares inimigas, explicou, para o que o Partido Trabalhista pediu urgentemente às Forças Armadas que tomem as medidas defensivas correspondentes.
Nesse sentido, o dirigente confirmou que no próximo mês de junho a RPDC lançará o seu primeiro satélite militar de reconhecimento e mobilizará outros meios que estavam em fase de teste e são essenciais para detetar, monitorizar e discernir em tempo real as perigosas ações militares desenhadas contra ela e afastar ameaças atuais e futuras.
As Forças Armadas da RPDC cumprirão plenamente sua missão de defender fielmente a soberania e a segurança do Estado, alertou.
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