Em 25 de maio de 2003, o então chefe de Estado do país caribenho participou da posse do ex-presidente Néstor Kirchner (1950-2010) e, em 26 de maio, discursou para uma multidão reunida nos degraus da universidade.
Na ocasião, o Comandante-em-Chefe ressaltou a vitória popular da Argentina sobre o neoliberalismo e destacou o exemplo do guerrilheiro Ernesto Guevara (1928-1967), que ele considerou um dos homens mais nobres, extraordinários e altruístas.
Além disso, ele agradeceu às milhares de pessoas presentes na faculdade, que enviaram uma mensagem para “aqueles que sonham em bombardear nossa pátria (….), em destruir o povo que foi o portador da Revolução e capaz de resistir a mais de 40 anos de bloqueios, agressões e ameaças”.
“Acho – porque sou um otimista – que este mundo pode ser salvo, apesar dos erros cometidos, apesar dos poderes imensos e unilaterais que foram criados, porque acredito na preeminência das ideias sobre a força”, disse ele em outro momento de seu discurso.
Inicialmente, ele estava programado para participar de uma reunião com estudantes, autoridades universitárias e membros de organizações de direitos humanos na Aula Magna dessa instituição, mas muitas pessoas começaram a se reunir no local e o líder cubano decidiu falar com elas.
Um dia eu disse que não podíamos e nunca faríamos ataques preventivos e de surpresa contra qualquer canto obscuro do mundo, mas que nosso país era capaz de enviar médicos quando necessário. Médicos, não bombas, disse ele na época.
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