No último dia do XV Congresso da Confederação, a iniciativa foi aprovada, por proposta da União Geral dos Trabalhadores da Espanha, disse o ministro das Relações Exteriores no Twitter.
O texto denuncia que esta denominação de Washington implica um claro preconceito não só para a população cubana, mas também para os trabalhadores europeus que prestam serviços em empresas com atividade no país caribenho.
“A inclusão de Cuba na referida lista implica fortes restrições econômicas, como limitações ao intercâmbio comercial ou ao acesso a financiamento internacional, entre outras medidas coercivas que afetam a economia cubana e as condições de vida da sua população”, detalhou a resolução.
Além disso, sublinhou, estas limitações afetam seriamente a possibilidade de promover na ilha políticas de cooperação internacional para o desenvolvimento, incluindo o apoio às necessidades mais urgentes dos cidadãos.
Ele também destacou que este tipo de sanções econômicas unilaterais contra Cuba, que carecem de apoio internacional, como demonstram as resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, não produzem os efeitos proclamados por seus promotores e servem apenas para manter o status quo e deteriorar ainda mais a economia e as condições de vida na ilha.
A resolução, que contou com o apoio de várias organizações sindicais do chamado velho continente, exorta a União Europeia e seus Estados membros a rejeitar esse tipo de política contra Havana.
Ele também enfatizou que a decisão do Governo dos Estados Unidos afeta diretamente as possibilidades da UE, bem como de sua sociedade civil (incluindo o movimento sindical), de continuar trabalhando com os diferentes setores da sociedade cubana para o desenvolvimento de sociedades prósperas, com justiça social e democráticas.
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