O decreto também inclui reduções de impostos para produtos como tabaco, bebidas alcoólicas e adoçadas e plásticos.
De acordo com a advogada Angélica Porras, esse mecanismo viola vários direitos constitucionais, como o direito à saúde e o direito à proteção. Os mais afetados, segundo ela, são as crianças e os adolescentes.
Os activistas exigiram que o governo de Lasso revogasse imediatamente o decreto, como medida para proteger a saúde pública e a economia da população.
Em Janeiro passado, o Chefe de Estado implementou a medida, que provocou imediatamente a rejeição de várias organizações sociais, como o Congresso para a Saúde e a Vida, a Aliança para os Direitos Humanos no Equador, os Utilizadores do Mercado Alimentar (CUUM), a Acción Ecológica, entre outras.
De igual modo, vários analistas e cidadãos equatorianos qualificaram de incoerente a decisão de Lasso de baixar os impostos sobre as armas num contexto de violência crescente no país.
Na altura, o Presidente Lasso justificou a redução de vários impostos com uma suposta prosperidade económica, mas, na opinião dos observadores, o que ele procura é desviar a atenção das acusações de corrupção em que o seu governo está envolvido.
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