De acordo com as autoridades senegalesas, Sonko foi condenado a dois anos de prisão e, portanto, está impedido de concorrer à presidência em fevereiro de 2024.
O resultado dos confrontos nas manifestações de protesto foi anunciado pelo próprio Ministro do Interior do Senegal, Antoine Diome, em uma coletiva de imprensa, que disse que nove pessoas haviam morrido nas cidades de Dakar e Ziguinchor, e anunciou a suspensão do acesso às redes sociais em meio à situação tensa.
No dia anterior, um tribunal da capital emitiu uma sentença de dois anos de prisão contra Sonko por corrupção de jovens, embora ele tenha sido absolvido das acusações de estupro e ameaça de morte.
Um dos principais locais dos protestos – de acordo com testemunhas – foi a Universidade de Dakar, onde grupos de jovens atiraram pedras na polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.
Por sua vez, Sonko sempre rejeitou as acusações e indicou que elas fazem parte de um plano para impedi-lo de concorrer à presidência em 2024.
Em março de 2021, a prisão do líder da oposição levou a protestos de seus apoiadores que resultaram em 15 mortes e danos materiais significativos.
Sonko é famoso por seus discursos contra o Presidente da República, Macky Sall, a quem ele acusa de tentar a reeleição nas eleições gerais do próximo ano, apesar da proibição constitucional.
mem/fvt/bm