A afirmação é do presidente da Diretoria Executiva do Grupo do Banco de Comércio e Desenvolvimento, Admassu Tadesse, em entrevista àquele veículo de imprensa que, ao aprofundar as reformas econômicas maciças empreendidas pelo governo, disse que o país está fazendo o correto.
“A Etiópia tem feito a coisa certa. Reformas muito ousadas que estão muito atrasadas; e acho que há um desenvolvimento empolgante no setor financeiro. Esperamos que isso continue para que a Etiópia possa realmente liberar o verdadeiro poder do setor financeiro”, enfatizou.
Tadesse considerou que o país africano tem bons bancos comerciais e eles podem escalar rapidamente e fazer parte da solução que todos procuram.
Lembrou que a Área de Livre Comércio Continental Africana, promovida pela União Africana, é fundamental para a integração e desbloqueio de oportunidades em cada país. Addis Abeba faz parte desses esforços para aumentar seus destinos de exportação de acordo com o Ministério do Comércio e Integração Regional.
Em sintonia com as oportunidades da área de livre comércio, entre outras, o aumento do crescimento econômico, a geração de divisas, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto e a geração de empregos, as reformas empreendidas pela Etiópia são o caminho certo, destacou o entrevistado.
“O setor bancário e o setor econômico como um todo vão fazer parte dessa integração. Cada país africano tem o dever de fazer a sua parte para vincular e criar uma proposta de valor melhor para o continente como um todo”, acrescentou.
Ele concluiu que, ao remover as barreiras ao comércio na África, o objetivo da área de livre comércio é aumentar significativamente o comércio intra-africano, particularmente na produção de valor agregado e em todos os setores da economia africana.
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