Como previu Carlos Arroyo, diretor-geral da Companhia Nacional de Teatro, em abril à Prensa Latina, serão 11 dias de “muita atividade teatral” em todo o país, que se realizará sob o lema “Que a humanidade seja humana”, letra da canção de Ali Primera, o Despertar da história.
E isso também foi ratificado na véspera pelo ministro da Cultura, Ernesto Villegas, ao anunciar que estava tudo pronto para que, a partir desta quinta-feira e durante 11 dias, 59 teatros de todo o país recebam 343 espetáculos teatrais nacionais e estrangeiros, além de para shows de rua.
A manchete especificava que, do total de cenários, 17 serão distribuídos em Caracas e o restante nos 23 estados do país.
A programação inclui 50 eventos especiais no eixo formativo com oficinas, conferências internacionais, leituras dramatizadas, exposições, encontros críticos do teatro venezuelano e com grupos estrangeiros e nacionais, e uma visita virtual ao Museu Casa Stanislavski, da Rússia, explicou.
Como parte de sua programação, o festival terá um eixo dedicado aos pequenos, a ser desenvolvido na Casona Aquiles Nazoa, e outro para a comunidade, ambos com acesso gratuito.
Anunciou que o II FITP será realizado no contexto das atividades comemorativas do bicentenário da Batalha Naval do Lago Maracaibo, ocorrida em 24 de julho de 1823, e também coincide com o 240º aniversário do nascimento do Libertador Simón Bolívar.
O grande festival da cena será aberto na tarde desta quinta-feira no Teatro Nacional com a peça “El corrido del Rey Lear”, da companhia independente Puño de Tierra, do México, e depois à noite “Kaâ€Öpoy” será apresentado yepü “, coprodução de Atividades Alternativas e a Companhia Nacional de Teatro.
852 artistas nacionais e internacionais do México, Colômbia, Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Itália, Portugal, Peru, Equador, Espanha, Chile, Uruguai, Rússia, Burkina Faso e Egito participam deste festival de mesas, e tem a nação asteca como convidado de honra.
O Festival Internacional de Teatro Progressivo surgiu no ano passado por iniciativa do presidente Nicolás Maduro e busca “chamar a atenção” dos homens e mulheres do teatro da Venezuela e do mundo, para um encontro no qual possam discutir questões importantes para sociedade.
jha/jcd / fav