Os dados foram revelados na resposta dada pelo advogado da empresa a um funcionário que entrou com uma ação judicial.
De acordo com o documento, publicado pelo Diario Financiero, a WOM também teve que fazer vários ajustes, como a fusão de cargos e a terceirização de serviços.
Em julho de 2022, a empresa tinha 3.305 funcionários e, em dezembro, 3.22, um número que também diminuiu nos últimos meses.
A WOM justifica as demissões com a situação criada pela pandemia, agravada pela recessão econômica, mas os trabalhadores alegam que a medida se deve a ajustes de custos.
Em dezembro passado, os funcionários da empresa entraram em greve para denunciar a falta de respeito às horas de trabalho, a falta de condições mínimas de trabalho e a falta de transparência nas comissões.
O sindicato exigiu a correção das longas jornadas de trabalho de 10 horas por dia e 70 horas por semana, quando a WOM havia se comprometido com o Ministério do Trabalho a aceitar 40 horas por semana.
Fundada em 2015, a empresa fornece serviços de telefonia, internet móvel e televisão, além de multimídia, planos pré-pagos e equipamentos.
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