Um relatório divulgado esta quinta-feira no site digital daquele meio de informação especializado refere que a OCDE atualizou o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) desta nação este ano e situou-o nos 1,2 por cento, mais do dobro do que estava previsto na sua estimativa anterior, publicada em 17 de março passado.
Nas Perspectivas Económicas daquele organismo, indica-se ainda que a média inflacionária deste país europeu será de 6,4 por cento durante o ano de 2023, muito abaixo da percentagem de 8,7 registrada no ano passado, enquanto para 2024 se verifica uma redução de até três pontos percentuais.
Por outro lado, os especialistas daquela instituição consideram que em Itália “o emprego continua a crescer vigorosamente apesar da redução da população em idade ativa” e estimam que a taxa de desemprego será de 8,1 por cento.
Os riscos para o crescimento estão substancialmente equilibrados, também como resultado de um alto nível de poupança nas famílias italianas, o que pode levar a uma recuperação mais rápida do que o esperado na demanda doméstica, acrescentou a análise.
“Pelo contrário, as repercussões negativas das recentes turbulências no setor bancário internacional ou novos atrasos na execução de projetos de investimento público do Programa Nacional de Recuperação e Resiliência podem desacelerar o crescimento”, alertam especialistas da OCDE.
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