Um comunicado da Direção Estatal de Controle dos Assuntos Marítimos recorda que entre as competências da IMO não está a de emitir uma declaração condenando qualquer nação que dê um passo deste tipo, e que se a RPDC notificou sobre isso, foi por um estrito sentido de cortesia e não por obrigação.
A entidade destacou ainda que, no âmbito do sistema de alarme global em caso de lançamento de satélites, notificou a Agência da Guarda Costeira do Japão, órgão de coordenação regional em tais assuntos. Ele destacou que, como agência especializada da ONU, a IMO é responsável por promover a cooperação técnica no campo da segurança marítima internacional, mas não por processar uma resolução do Conselho de Segurança que questione o direito de autodefesa da RPDC.
Finalmente, exigiu que o referido órgão emitisse uma declaração oficial afirmando a “justa posição de nosso país”.
Há dias, o conceituado comentador Kim Myong Chol afirmou num artigo que a IMO abandonou os seus princípios fundadores e está sob o controle dos Estados Unidos, em detrimento da sua missão de promover a cooperação internacional no domínio da segurança marítima. jcm/asg/hb