O parlamentar enfatizou que seu país passa por um momento difícil do ponto de vista energético, destacou reportagem do canal 8 de televisão.
Sarmiento destacou a importância de proteger as usinas hidrelétricas, já que são de segurança nacional e sua segurança permitirá a geração de energia em Honduras, “resolvendo assim os problemas que hoje nos afligem”.
Nesse sentido, ele mencionou a necessidade de fazer o cadastro das pessoas que administram a hidrelétrica Patuca III, onde ocorreu a sabotagem, e de fiscalizar quem tem acesso às áreas afetadas.
“Esperamos que as autoridades da Empresa Nacional de Energia Eléctrica possam prestar esclarecimentos e apresentar a respectiva denúncia para investigação”, sublinhou.
O ministro de Energia de Honduras, Erick Carbajal, confirmou por meio de uma mensagem na rede social Twitter que em abril passado houve um vazamento de óleo (14 barris) na referida instalação.
Na mesma plataforma digital, Carbajal escreveu que na passada segunda-feira os sabotadores levantaram um portão de mais de 35 toneladas com uma grua e presumivelmente algumas vigas caíram sobre uma das unidades geradoras causando vibração.
Honduras vive uma situação complexa com a geração de energia elétrica que, segundo as autoridades, é herdada de governos neoliberais, que não priorizaram o atendimento da demanda nacional, além da falta de investimentos na rede de distribuição e transmissão.
Segundo dados oficiais, 26,9% da energia aqui é produzida por usinas hidrelétricas, enquanto 44,7% é proveniente de combustíveis fósseis; 10,4 é solar, enquanto a biomassa tem um percentual de 7,9; vento 7,0 e geotérmica 3,1%.
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