O Ministério da Defesa precisou em comunicado, divulgado este sábado no site do jornal Il Mattino, que participaram na operação membros da Brigada San Marco, que se deslocaram de helicóptero na noite de sexta-feira para o navio Galata Seaways, e conseguiram neutralizar os supostos sequestradores.
“Tudo acabou bem”, disse o chefe daquele ministério, Guido Crossetto, em mensagem postada em sua conta no Twitter, e precisou que o grupo de imigrantes é formado por 15 pessoas, entre elas duas mulheres e 13 homens, que ocuparam dois facas e um estilete, mas ainda falta especificar se pretendiam ocupar o navio.
A embarcação provinha do porto de Topcular, em Turkiye, de onde partiu a 7 de junho, e devia desembarcar no próximo domingo em Séte, França, mas os migrantes, de nacionalidade síria, afegã e iraquiana, e o capitão estavam escondidos a bordo O navio deu o alarme quando viu dois deles carregando armas brancas.
A Promotoria da cidade de Nápoles, no sul, ordenou o prosseguimento das investigações, conduzidas pela vice-procuradora, Enrica Parascandolo, com interrogatórios tanto dos tripulantes quanto dos passageiros ilegais daquele cargueiro, que foi transferido para o porto daquela cidade.
De momento, apenas foram apresentadas queixas contra as três pessoas que foram apreendidas com os instrumentos cortantes, por posse ilegal dos mesmos, enquanto quatro dos imigrantes estão internados por diversas doenças, incluindo uma mulher grávida, acrescentou a fonte.
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