A cerimônia em Beijing contou com a presença da presidenta do país centro-americano, Xiomara Castro, além dos ministros de relações exteriores, Eduardo Enrique Reina, e Qin Gang.
Durante o discurso de posse, o ministro das relações exteriores hondurenho descreveu como corajosa a decisão da presidenta de acreditar no princípio Uma China e estabelecer relações diplomáticas em 26 de março.
Expressou confiança de que a nomeação do proeminente cientista Salvador Moncada como o primeiro embaixador de Honduras na China permitirá o aprofundamento dos laços.
Saudou as conquistas socioeconômicas e tecnológicas do gigante asiático, indicando que Tegucigalpa espera trabalhar com Beijing para melhorar a qualidade de vida de seu povo, avançar no acesso de produtos a este importante mercado e cooperar no contexto do projeto da Faixa e a Rota da Seda.
Entre outras questões, Reina agradeceu as boas-vindas da Presidenta Castro, destacou o desenvolvimento dos encontros realizados desde a sua chegada e desejou um futuro de resultados frutíferos nas relações entre as duas nações.
Honduras inaugurou sua embaixada aqui, depois que a China o fez na semana passada em sua capital e no contexto da primeira visita oficial de Xiomara Castro ao estado oriental.
A viagem ocorre quase três meses depois de Tegucigalpa formalizar os laços com Beijing e romper mais de 80 anos com Taiwan, que hoje só tem o reconhecimento de 13 países no mundo.
Castro abriu a visita na quinta-feira em Xangai e o início da agenda naquela importante metrópole destino ilustra o interesse em estreitar os laços comerciais.
Aliás, ontem ela pediu a adesão de seu país ao Novo Banco de Desenvolvimento, popularmente chamado Banco dos Brics, durante reunião com a presidenta da entidade, a brasileira Dilma Rousseff, e depois conversou com executivos da empresa de tecnologia Huawei. Entre amanhã e terça-feira , ela será recebida por altas autoridades chinesas, incluindo seu homólogo anfitrião, Xi Jinping.
A própria Castro destacou a importância desta visita para ampliar “novos horizontes políticos, técnicos, comerciais e culturais” para Honduras, enquanto seu governo mencionou a assinatura de “acordos de cooperação estratégica e temática” com a China.
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