Na abertura da III Simulação Regional de Desastres e Assistência Humanitária, o especialista comentou à imprensa credenciada que uma média de 7,8% do Produto Interno Bruto foi afetado por desastres nos últimos anos, o que compromete o desenvolvimento dos países centro-americanos .

Além disso, afirmou estar ciente das consequências negativas, tanto econômica quanto socialmente, deixadas por 958 desastres que afetaram esta área do planeta nos últimos anos.

Nesse sentido, Herrera explicou que este exercício, que se prolongará até sexta-feira com a participação de profissionais de várias nações, é único a nível mundial em que se juntam as forças do continente.

Ele também destacou que pela primeira vez o sistema de saúde em nível regional está sendo testado, principalmente as capacidades de planejamento e operação em situações de ameaça biológica.

Por sua vez, o ministro do Governo panamenho, Roger Tejada, disse à Prensa Latina que haverá uma segunda fase que consiste no diagnóstico, para visualizar pontos fortes e fracos.

Procura-se também que os participantes troquem conhecimentos com as restantes equipas internacionais.

O exercício começou com um alerta vermelho (simulado) do Centro de Operações de Emergência, e incluiu ameaças de terremotos, danos à infraestrutura em terminais aéreos como a capital Panama Pacifico.

Durante os quatro dias desses exercícios, mais de 600 socorristas da Guatemala, Honduras, Costa Rica, República Dominicana, Nicarágua e El Salvador trocarão experiências.

As manobras também contarão com a assistência técnica, científica e tecnológica de países convidados, como Argentina, Israel, Japão, Canadá, Estados Unidos e México.De acordo

com o ministro da Saúde, Luis Francisco Sucre, o exercício abordará ameaças biológicas e a questão do atendimento médico em situação de colapso. Além disso, será avaliada a resposta integral e participação do setor em uma situação epidêmica ou alguma outra ameaça que requeira o resgate de vidas ou atenção imediata.

Entre outras questões, destaca-se a resposta a um terremoto de 10 quilômetros de profundidade na Cidade do Panamá; incêndios estruturais na cidade de Curundú, danos a edifícios em assentamentos humanos e infraestrutura viária básica em Calzada de Amador.

Eles também estudarão possíveis respostas a uma onda tropical com transbordamento de rios e pessoas presas após deslizamentos de terra nas províncias de Chiriquí, Colón, Darién e Panamá.

Por outro lado, enfrentarão as ameaças de um ataque cibernético em áreas estratégicas e na província ocidental de Veraguas o contágio de seres humanos com a gripe aviária (H5N1).

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