“O objetivo é aproveitar a fotossíntese, o processo químico pelo qual as plantas passam todos os dias para criar energia, para ajudar a tornar a expansão humana no espaço mais sustentável”, sublinha um estudo publicado na revista Nature Communications.
Cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, estão avaliando o uso de um dispositivo especial conhecido como semicondutor para absorver a luz solar na Lua e em Marte.
Esses dispositivos passam pelos mesmos processos que mantêm as plantas vivas na Terra, convertendo água em oxigênio usando apenas a luz solar enquanto reciclam o dióxido de carbono.
Eles têm a vantagem de usar diretamente a energia solar e podem economizar peso nas viagens espaciais a longo prazo em comparação com os sistemas tradicionais atualmente em uso, o que tornará as viagens espaciais mais eficientes.
A aspiração da equipe de pesquisa é que o semicondutor “pode ser instalado na Lua e em Marte para colher energia verde para ajudar a impulsionar foguetes e complementar sistemas de suporte à vida para a produção de oxigênio e outros produtos químicos, bem como a reciclagem de dióxido de carbono”.
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