Na sala Villena da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), sede do Colóquio do festival, o especialista Rolando Rensoli falou sobre as contribuições de Cuba, México e Porto Rico para o bolero.
Durante a sua intervenção, Rensoli sublinhou a transcendência do bolero como uma fusão de dois géneros genuinamente cubanos e a importância deste evento teórico dentro do programa do Festival, informou a Uneac nas redes sociais.
Mais de 30 apresentações de importantes músicos e pesquisadores convergiram em dois dias, tendo o bolero como epicentro.
No contexto do Colóquio, foi inaugurada a exposição ‘Conversa em Tempo de Bolero’, organizada pela presidente da Associação dos Artistas das Artes Plásticas da Uneac, Lesbia Vent Dumois.
Os cartazes estão relacionados à trajetória do festival e a grandes intérpretes do gênero.
A Uneac, instituição anfitriã, lembrou que o Festival Internacional Boleros de Oro, em sua 36ª edição, recebe amigos do continente e artistas cubanos que se unem por meio de um gênero nascido em Cuba, e que é Patrimônio Cultural da nação.
Até domingo, dia 18, o grande evento propõe um programa variado baseado neste emblemático género musical, com actividades a decorrer na própria Uneac, no Teatro Nacional de Cuba como sede principal, no Teatro América e na Casa del ALBA desta capital.
Homenagens e reconhecimentos a importantes boleristas pelos seus anos de dedicação a este género e à música cubana terão lugar em vários palcos do evento.
Trinta e seis artistas convidados da Colômbia, México, Espanha, Porto Rico, Venezuela e Argentina participam nesta edição.
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