Participam desta atividade, marcada para as 15h00 locais, o presidente da Casa de las Américas, Abel Prieto, e os pesquisadores Jorge Hernández e José Ernesto Nováez.
O casal Ethel e Julius Rosenberg, novaiorquinos de ascendência judaica, foram executados na cadeira elétrica em 19 de junho de 1953 na prisão de Sing Sing.
Eles foram acusados de entregar informações que supostamente permitiram à então União Soviética acessar o segredo da bomba atômica.
O processo judicial foi amplamente questionado no mundo e o intelectual francês Jean Paul Sartre o chamou de linchamento jurídico.
O julgamento ficou para a história como uma injustiça promovida dentro do obscurantismo do senador Joseph McCarthy e sua caça às bruxas anticomunista nos Estados Unidos.
Documentos e testemunhos desclassificados deixam claro que a execução dos Rosenbergs foi produto da distorção da opinião pública ali.
Isso foi instigado pelas campanhas destinadas a criar um fantasma do comunismo que justificava medidas repressivas na ordem interna e guerra no exterior, tudo para manter altos os gastos militares e criar um novo poder baseado na terrível arma atômica.
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