San Salvador, 21 jun (Prensa Latina) “Estes não são jogos apenas de El Salvador, são jogos de todos”, disse José Antonio Miranda, diretor geral de alto rendimento do Inder durante uma entrevista coletiva nesta capital.

O diretor cubano do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (Inder) registrou o reconhecimento que merece o esforço de El Salvador para salvar os jogos, evento que pertence a todos os países da região do Caribe Central e que o chamado Pulgarcito de las Americas em apenas um ano e meio preparou quando isso às vezes leva seis anos.

Todos devem reconhecer este esforço porque não são apenas os jogos dos salvadorenhos, mas de todos os caribenhos centrais que este país representou a nível de “façanha”, como reitera frequentemente o presidente do Centro Caribe Sports, o dominicano Luis Mejía.

Durante sua aparição perante a mídia nacional e estrangeira, que em número próximo a 800 acompanharão o evento, o dirigente cubano o descreveu como um confronto fraterno no esporte, mas ao mesmo tempo como “uma festa e um caminho de união”.

“Todos devemos contribuir para que esta competição seja um sucesso”, disse Miranda em uma de suas respostas aos jornalistas na conferência em que os colombianos estavam interessados em saber o número de medalhas de ouro que Cuba aspirava, 70, segundo o dirigente, mexicanos que estavam felizes com o projeção do primeiro lugar concedido ao seu país, entre outros.

O México está emergindo como o vencedor ao empatar em 12 o número de jogos que o maior vencedor tem, Cuba, que com apenas 126 atletas repetidos em eventos anteriores lutará com a Colômbia pelo segundo lugar.

Nas trocas com os meios de comunicação, o dirigente cubano não se esquivou nem evitou as perguntas, talvez com sentido provocativo, respondeu “com a coragem e a humildade de um país que vem a uma festa para fazer amigos, consolidar intercâmbios e preparar-se para maiores esforços, além das ninharias dos fracos de espírito que alçam voo para outros horizontes”.

No último encontro regional onde o México obteve sua 11ª vitória, Cuba ficou em segundo lugar, muito próxima da Colômbia, e agora nesta terra de vulcões e terremotos, seus campeões mostrarão sua nobreza para saborear muitos pódios e assim prestigiar os jogos de El Salvador, o grande campeão, e que serão os jogos de todos.

O fogo vai começar no Estádio Nacional Jorge “Mágico” González na noite de 23 de junho, onde mais de cinco mil atletas e milhares de torcedores vão aplaudir a ”hombridade” dos salvadorenhos, e os jogos de todos farão história.

oda/lb/cm