O prefeito de Dakar, Mor Talla Tine, alegou riscos de perturbação da ordem pública, bem como obstrução da livre circulação de pessoas e bens como causa das interdições.
Os setores políticos que convocam para participar das manifestações exigem que o presidente do país, Macky Sall, não se candidate às próximas eleições, bem como a libertação do líder da oposição Ousmane Sonko, condenado a dois anos de prisão por suposta corrupção de jovens.
As manifestações são convocadas pela coligação de oposição Yewwi Askan Wi que pretende realizar uma marcha para visitar Sonko, descrito como um dos mais importantes líderes da oposição no país e chefe do partido Patriotas do Senegal, que se diz vítima de perseguição por ordem do presidente do país.
Embora a constituição senegalesa não permita, a oposição acusa Sall de querer concorrer a um terceiro mandato, o que o presidente ainda não confirmou.
No início do mês, confrontos entre manifestantes e policiais deixaram 15 mortos e vários feridos em diversas cidades do país.
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