Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores pediu aos egípcios que ainda restam que passem pelas passagens de fronteira de Arqeen e Qustul.
De acordo com fontes oficiais, no início dos combates, em 15 de abril, cerca de 10.000 egípcios viviam no Sudão, metade deles estudantes universitários, embora cerca de 7.000 tenham deixado o país.
O presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, reiterou nesta semana o apoio de seu governo à integridade territorial do Sudão, ao mesmo tempo em que conclamou as partes beligerantes do país a dialogar para pôr fim ao conflito.
Durante uma reunião aqui com o vice-chefe do Conselho Soberano de Transição do Sudão, Malik Agar, El-Sisi disse que o Cairo “está fazendo todos os esforços para chegar a um cessar-fogo”.
Prometeu o apoio contínuo do Egito ao Sudão, lembrando os laços históricos entre as duas nações.
Mais de 200.000 sudaneses cruzaram a fronteira com o Egito desde o início dos combates.
Tanto El-Sisi quanto o ministro das Relações Exteriores, Sameh Shoukry, enfatizaram em várias ocasiões que o conflito é um assunto interno e, portanto, pediram para evitar qualquer interferência na nação africana.
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