Representantes dessa pasta intervieram virtualmente na véspera naquele fórum cujo objetivo é analisar o papel desse recurso na mudança da matriz energética dos países membros do Mercosul.
Na quinta-feira, participaram como oradores o Vice-Ministro da Exploração e Exploração de Recursos Energéticos, Raúl Mayta, e a Diretora de Exploração e Aproveitamento de Recursos Energéticos, Regina Salas.
A sessão desse dia incluiu os painéis Transição e Segurança Energética no Mercosul e Estados Associados: o papel do gás natural, bem como a Integração Regional do Gás.
Segundo o secretário-geral da Organização Latino-Americana de Energia (Olade), Alfonso Blanco, o mundo e a região estão entrando em uma fase de transição energética onde o gás natural é o protagonista e também o Gás Natural Liquefeito (GNL).
Especialistas apontam que na América do Sul a descoberta da represa de Vaca Muerta, na Argentina, é de transcendental importância, razão pela qual a Bolívia deve buscar mecanismos mais eficientes e de integração por meio dos dutos que a ligam com aquele país e com o Brasil.
Acrescentam que deve contemplar a abertura de novos mercados no Peru e Paraguai em um contexto de dinamismo.
Estudiosos do assunto indicam que o mundo ainda tem reservas de gás natural para os próximos 50 anos; nesse contexto, a América do Sul tem 4,3% e a Bolívia 0,3 ponto percentual, volume que deve ser aumentado.
Sobre o mercado brasileiro e sua importância para o gás natural boliviano, afirmam que agora tem uma nova dinâmica que exige maior competitividade já que existe o desafio das reservas não convencionais de Vaca Muerta e GNL.
O Mercosul é um processo regional integracionista formado atualmente por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e que tem como sócios Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.
Seu principal objetivo é promover um espaço comum para gerar oportunidades comerciais e de investimento por meio da integração das economias nacionais.
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