“Não me arrependo de me posicionar, não. As pessoas estão em um clima muito melhor do que estávamos antes”, disse a intérprete de Envolver, melodia que em meados de 2022 teve mais de 140 milhões de visualizações na plataforma de vídeos YouTube. Especificou que “o principal motivo para me posicionar foi mesmo o clima que senti, de guerra, de luta, nervos à flor da pele”, numa evidente alusão à gestão do ex-presidente de ultra direita Jair Bolsonaro
“Já é uma vitória para as pessoas não estarem nesta energia terrível, estarem na luta, no ataque uns aos outros”, disse ele.
Em julho de 2022, Anitta esclareceu que nunca foi petista, referindo-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), “mas esse ano estou com o Lula e quem quiser minha ajuda pra fazer bombar aqui na internet, Tik tok, Twitter , o Instagram é só me pedir que farei o que estiver ao meu alcance. Se não for contra a lei eleitoral, farei”, afirmou.
“A partir deste momento sou a primeira guarda de Lulalá. E vou lutar por uma novidade na política presidencial brasileira nas próximas eleições”, comentou.
Pela terceira vez em 30 de outubro, o torno mecânico, candidato do PT, foi eleito para governar o Brasil, 12 anos após deixar o cargo.
Lula venceu o segundo turno com 50,90% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro recebeu 49,10. Ambos disputaram a cédula porque não conseguiram a maioria absoluta dos votos no primeiro pleito de 2 de outubro, ou seja, mais da metade dos válidos (excluindo brancos e nulos), conforme estabelece a legislação a ser eleito.
Tal resultado é considerado a votação presidencial mais próxima da história recente do gigante sul-americano, que enfrenta uma polarização sem precedentes.
Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado interino que não conseguiu se reeleger e não liderou as pesquisas no ano anterior à votação, algo que não aconteceu nas tentativas exitosas de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, Lula (2006) e Dilma Rousseff (2014).
rgh/ocs/dnsa