No entanto, ele enfatizou que este é um assunto interno do estado eurasiano e enfatizou o apoio de Beijing às ações de Moscou para manter a estabilidade nacional, avançar em direção à prosperidade e aumentar o desenvolvimento.
A Rússia, acrescentou, é um vizinho amigável e um parceiro estratégico com quem a China mantém coordenação na nova era.
Mao também confirmou o encontro entre o chanceler chinês, Qin Gang; e o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Rudenko, para revisar questões da agenda bilateral, regional e internacional.
O visitante falou ainda com o seu homólogo Ma Zhaoxu, que defendeu uma comunicação atempada de forma a consolidar os laços mútuos e proteger conjuntamente os interesses de cada parte.
A Rússia viveu neste sábado momentos de tensão após uma tentativa de rebelião armada liderada pelo grupo Wagner.
O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, após um contato telefônico com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, encetou conversações com o fundador do grupo militar privado, Evgueni Prigozhin, e este concordou em pôr fim à insurreição de cerca de 20.000 homens sob o seu comando.
Prigozhin, que ordenou assumir o comando do Estado-Maior do Distrito Sul das Forças Armadas Russas, na cidade de Rostov-on-Don, e marchar em direção a Moscou; suspendeu o movimento de suas forças em todo o território russo e seu retorno aos acampamentos na região de Donbass.
O acordo com Lukashenko incluiu o cancelamento de uma investigação aberta pela segurança russa para indiciar o fundador do grupo Wagner, que recebeu garantias de Putin para viajar à Bielo-Rússia e proteger membros do grupo armado privado.
Wagner esteve envolvido na tomada russa da cidade de Artimiovsk (Bakhmut para os ucranianos), em Donetsk, mas o seu principal líder referiu-se ontem a um alegado ataque com foguetes contra um acampamento do grupo, fato desmentido pelo Ministério da Defesa russo.
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