O Comitê Central do PCU afirmou que o golpe “foi a culminação de um longo processo de esvaziamento da democracia que as classes dominantes promoveram para implementar um ajuste brutal que garantisse seus lucros e privilégios”.
Para os comunistas uruguaios, o golpe de Estado tinha como objetivo “cortar o processo de acumulação de forças de nosso povo”.
Nesse sentido, mencionou a criação do sindicato único dos trabalhadores (CNT) e da unidade sem exclusões de esquerda na Frente Ampla.
O golpe fazia parte da estratégia de dominação continental do imperialismo ianque, observou. A declaração descreve o regime imposto em 27 de junho de 1973 como uma ditadura fascista e terrorista.
O PCU considerou que a greve geral com ocupação dos postos de trabalho em resposta ao golpe “foi uma das façanhas democráticas mais transcendentais da história nacional”, que enfrentou repressão, demissões e perseguições.
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