23 de December de 2024
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Novos desafios da Caricom e sua relação com a ALBA-TCP

Novos desafios da Caricom e sua relação com a ALBA-TCP

Caracas (Prensa Latina) A comemoração do 50 anos da Comunidade do Caribe (Caricom) a partir desta segunda-feira, 26 de junho e até o sexta-feira, transforma a Venezuela no centro das atenções e da integração latino-americana e Caribe, uma homenagem que transcende o geográfico.

Por Juan Carlos Díaz Guerrero

Principal correspondente na Venezuela

O vice-chanceler caribenho Raúl Li Causi explicou que é uma semana de comemorações com atividades culturais, políticas, diplomáticas, uma exposição fotográfica e um simpósio, que terá como orador principal o Primeiro-Ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonçalves.

Sobre a chamada Semana do Caribe, Prensa Latina falou com ele questões diplomáticas importantes sobre Caracas empata com Caricom, a reparação da dívida histórica desses países e a relação do bloco com ele ALBA-TCP, entre outros.

O embaixador da Venezuela na Comunidade do Caribe também afirmou que existem diferentes instrumentos de cooperação que regem as relações da Venezuela com Caricom, como acordo comercial em vigor desde 1991.

No entanto, avaliou, essa relação foi fortalecida com a chegada da Revolução Bolivariana e ele Petrocaribe acordo de energia.

Comentou que desde a declaração em 2015 do decreto do ex-presidente Barack Obama (2009-2017) que qualificava a Venezuela como “um país incomum e extraordinário” para os Estados Unidos, vários planos foram lançados para substituir e acabar com essa aliança de energia.

Li Causi apontou que havia tanques pensantes dedicados a tentar ver como eles poderiam convencer o países caribenhos da necessidade de sair do Petrocaribe “porque era prejudicial”, e todas as promessas que fizeram como parte da estratégia para substituí-lo permaneceram no fala, estreitada

A REALIDADE DO PETROCARIBE

Na realidade atual, o Petrocaribe é “um esquema tremendamente necessário”, e não havia nada que pudesse ser comparado; ele oferta que fizeram para mudar a matriz energética para o gás ou energia renovável era apenas conversa fiada, disse ele.

O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros salientou que, graças às medidas coercivas unilaterais, que tiveram impacto na petróleo venezuelano, eles tiveram que “de alguma forma parar muitos dos suprimentos que demos”.

Petrocaribe continua sendo uma realidade, é válido e possui refinarias, armazéns, joint ventures, negócios em andamento e no tempo que “podemos -já que estamos trabalhando duro para restaurar tudo o que é a nossa indústria petrolífera- com a segurança vai ser relançada”, assegurou.

Inclusivamente sublinhou, numa fase superior, em que procura também aliar-se matriz energética como a gás, energia renovável, numa fase em que é sempre um “bom negócio para os dois”.

Essa é uma possibilidade e hoje estamos trabalhando nisso, enfatizou.

Questionado sobre a posição da Venezuela sobre a necessidade de recompor a dívida histórica com o países do Caribe, Li Causi expressou que o legado do que foi o O colonialismo não só influenciou a subdesenvolvimento desses países, mas está presente hoje.

Ressaltou que a República Bolivariana não só apoia, mas também promove esta luta, e “Isso é decisivo”, acrescentou.

Através das reparações, apontou, busca-se de alguma forma um esquema no que esses países recebam recursos que ajudar a mitigar os efeitos de que ainda hoje são vítimas.

É uma injustiça tudo recursos que foram extraídos, o danos causados à população, são coisas que a gente não vê, mas mesmo assim o impacto é muito importante, enfatizou.

Para o também presidente do Conselho Executivo do Banco del Alba, o Os países do Caribe são os quem mais sofre mudanças climáticas, apesar do fato de que “eles não são os geradores de problemas”, essa é uma segunda grande área na qual eles devem ser pagos, disse ele. O vice-chanceler considerou como terceiro aspecto na reparação o acesso a mecanismos de financiamento que “ajudem a continuar na desenvolvimento que promovem” e são muito difíceis para esses países de economias pequenas, que classificam como tendo uma alta renda do Produto Interno Bruto.

Ele explicou que desde centros de poder simplesmente calculam a conta com base no fundações promovidas pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional e “Eles não te dão acesso ao recursos que deveriam.”

É por isso que apoiamos a iniciativa Bridgetown 2.0, lançada pela governo de Barbados, que busca e solicitar uma mudança em sistema econômico que permite diferentes acessos a recursos, disse ele.

“A Venezuela está com toda essa luta não só apoiando, mas também promovendo”, disse.

ALBA-TCP E CARICOM

Existem vários Estados caribenhos que fazem parte da Aliança Bolivariana para o Povos da Nossa América-Tratado de Comércio da Povos (ALBA-TCP) e são membros da Caricom. Como ele vê reaproximação desses países para essa aliança, indago.

Li Causi explicou que há seis nações da comunidade caribenha que são parte fundamental da ALBA-TCP, incluindo, disse, algumas delas quase fundadoras, como São Vicente e as Granadinas e Domínica, e então Antígua e Barbuda, Granada, San Cristobal e neve e Santa Lúcia.

Isso faz quase metade do membros da CARICOM, o que dá um peso importante à Aliança Bolivariana dentro deste órgão, disse.

Ele refletiu que “entre os desafios que temos e tentamos construir a partir de nossos países e da ALBA-TCP como bloco, antes de tudo, há integração comercial”.

Temos uma integração política, um sistema de consulta conjunta, iniciativas de cooperação, planos que “têm dado muito certo”, porém ainda nos falta a passo no que consolidamos, que é uma zona econômica deste mecanismo que, sem dúvida, terá impacto na relação com o restante da Caricom, sublinhou.

Ele deu um exemplo de que se conseguirmos fundar uma transportadora que permita o fluxo de mercadorias na região, que vai beneficiar diretamente o negociar com a Comunidade do Caribe.

Se tivermos sucesso, como estamos fazendo com as companhias aéreas Conviasa e Cubana de Aviación, para ter mais voos para o Caribe, como já acontece com uma frequência quinzenal entre Caracas, San Vicente e Havana, o número de pessoas que vão nesses voos é importante.

Começa a se mover e “Essa é uma das grandes desafios que temos e devemos construir” e terá um impacto direto sobre o que o relacionamento com Caricom, em destaque.

Questionado sobre a recente reunião do líderes da Comunidade do Caribe realizada nas Bahamas, onde o apelar ao levantamento do bloqueio e medidas coercitivas unilaterais contra Cuba e Venezuela, Li Causi disse que o comentário geral foi decepcionante.

Isso foi uma reunião em que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, convocou no início de junho a diferentes líderes da região para continuar com o planos que promovem com ele área.

“O comentário geral após a reunião foi decepcionante porque há uma série de promessas que não são totalmente cumpridas, uma lentidão no que prometem e falta de financiamento para o que fazem”, enfatizou.

Significando que “agradecemos a esses países a posição que tiveram com ele questão da Venezuela e de Cuba, com ele fim das sanções e medidas coercitivas unilaterais do abordagem que dão aos Estados Unidos, no que também são afetados”.

Como dizemos da Venezuela e de Cuba: essas medidas não são apenas ilegais, elas não apenas violam princípios internacionais, mas têm um impacto negativo em toda a região, acrescentou.

Ele expressou que no caso específico do Caribe “foram afetados” pela abastecimento de energia, planos de cooperação, educação, agricultura e de saúde, que Caracas e Havana tem com eles. Esse grito não é apenas uma chamada permanente e respeito ao princípios que fazem Caricom, mas é também a demonstração de que as medidas coercivas unilaterais afectam terceiros países, evidenciou.

INTEGRAÇÃO COMO PRINCIPAL FORÇA

Como você vê que o Caribe recebe neste meio século e que perspectiva augura para ele no futuro imediato para essa comunidade construir um mundo novo e diferente, perguntou Prensa Latina ao vice-reitor.

Eles, sem dúvida, estão cada vez mais claros que a integração é a principal força, especialmente para eles como países pequenos, mas a integração também com América Latina, afirmou.

A Comunidade do Caribe surgiu com uma visão acima de tudo comercial, tarifária e mais tarde evoluiu para um conceito de comunidade, mas que a Caricom de 50 anos atrás “hoje tem outros desafios que não tinha naquela época.

O quatro países que a fundaram (Barbados, Jamaica, Guiana e trindade e Tobago) o 4 de julho de 1973, foi o os únicos que eram livres e independentes, enquanto o resto buscou a independência política de todo o Caribe e cortá-los laços coloniais.

Isso progrediu e nos década de 90 do século passado, e no 2000, vimos como eles faziam planos de negócios e tarifas, consolidando uma vez já independente o resto do 14 países que o compõem, além de um território como Monserrat, disse.

Ele enfatizou que os desafios foram sobretudo a harmonização da política externa, que gerou um peso muito importante na comunidade internacional.

O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros reconheceu o papel que eles têm hoje países da caricom em qualquer estrutura como a Organização dos Estados Americanos, o que significam na Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe, e na mesma ONU.

No entanto, observou ele, eles têm novos desafios como ele mudanças climáticas, que não era então uma discussão no 70 e o 80, mas hoje, “onde estão os recursos para combatê-lo quando você não é o único que o produz, como chegar à comunidade internacional e solicitar esses recursos”.

Como acessar diferentes financiamentos, especialmente em busca de alimentos, energia e concordar com as riquezas que existem na região, onde há recursos de gás e energia, acrescentou.

Eles contam, afirmou, com um aliado como a Venezuela e outros importantes amigos da região, com Cuba em tudo o que é sistema educacional e saúde e com a potência que o Brasil pode ser, o que o México e Colômbia.

Então, como também integrar esses diferentes desafios e ser um bloco cada vez mais forte, que busca sobreviver diante das novas dificuldades e perseguir o bem-estar de seus povos; Esses são os novo desafios pela frente e como enfrentá-los, concluiu.

arb/jcd/ls

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