A Red de Trabajadores de la Energía Eléctrica alertou que a manchete convocou os gerentes e presidentes executivos das empresas do setor para uma reunião nesta segunda-feira para articular ações e implementar essa ideia, quando o atual governo tem menos de seis meses no poder.
Eles são convocados para que, no exercício de sua autonomia constitucional, permitam a transferência da renda da venda de energia para um único fideicomisso, alertaram os servidores.
Afirmaram que é urgente defender o patrimônio do Estado, denunciando e alertando através de todos os meios de comunicação e redes sociais, o perigo que este processo representa para o país.
Além da disputa eleitoral, não podemos deixar de nos mobilizar para deter esta nova tentativa do governo dos banqueiros, em seu apetite voraz de se apoderar do mais importante patrimônio dos equatorianos, como o setor elétrico, declararam os trabalhadores.
A Frente Unidade pela Pátria, criada para apoiar o movimento Revolução Cidadã pelas votações de 20 de agosto, aderiu ao chamado em defesa do patrimônio do Estado.
A Pátria não está à venda! ÂíLa Pátria defende-se!, manifestou-se o coletivo em relação ao fato de em plena campanha eleitoral pretenderem entregar o setor elétrico estatal a mãos privadas.
Não há pronunciamento da pasta de Energia e Minas a esse respeito e o ministro Santos se concentrou nesta segunda-feira em defender a exploração de petróleo na região amazônica de Yasuní durante entrevista ao canal Teleamazonas.
O Yasuní, localizado na Amazônia, é uma das áreas com maior diversidade por metro quadrado do planeta e lá está o bloco petrolífero 43-ITT, que se sua exploração for suspensa, o Estado deixaria de receber 13,8 bilhões de dólares em 20 anos, segundo as autoridades.
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