Com capacidade para processar cerca de 350 metros cúbicos de líquido por dia, a instalação fornecerá água ultratratada e especial para obtenção de lítio para bateria.
Esse tipo de infraestrutura, juntamente com as fábricas de cloreto de potássio, carbonato de lítio, cátodo e baterias (escala piloto e industrial), instaladas em Potosí, facilitam a industrialização do metal branco.
Em entrevista à mídia estatal boliviana, Ramos informou sobre uma recente inspeção na construção desse complexo na cidade de Llipi, departamento de Potosí.
“Está a ultrapassar os 60% da base de construção neste momento (…) e à espera que cheguem alguns dos kits que faltam, mas nesse aspecto é um assunto que está a avançar”, descreveu.
Ramos explicou que a YLB controla e fiscaliza a construção desta fábrica, anexa à planta industrial de carbonato de lítio, cuja construção ficará concluída durante o corrente ano de arranque.
Segundo dados oficiais, em julho do ano passado a YLB e a empresa nacional Carlos Caballero assinaram um contrato para a construção da Estação de Tratamento de Água para Uso Industrial no valor de 344 milhões de bolivianos (cerca de 49 milhões de dólares). Com as maiores reservas de lítio do mundo em Uyuni (mais de 20 milhões de toneladas em salmoura) avaliadas em 42 bilhões de dólares, esta indústria boliviana encontra uma oportunidade especial no crescimento da eletromobilidade em escala global.
Essas reservas aumentarão com a quantificação do conteúdo das salinas Pastos Grandes e Coipasa, em Potosí e Oruro, respectivamente.
mgt/jpm/ls