O chamado Comitê de Debate, formado por acadêmicos e especialistas em vários assuntos, preparou uma pesquisa da qual participaram cinco mil pessoas para criar um banco de perguntas que serão feitas aos candidatos à presidência.
A especialista em comunicação política Patricia Hidalgo, membro do grupo de especialistas, disse à Ecuavisa que as perguntas serão muito claras, muito didáticas, para evitar que os candidatos não consigam respondê-las diretamente.
Hidalgo também comentou que eles proporão mudanças nas regras do debate para que os candidatos possam abordar suas propostas sobre política, economia, segurança, questões sociais e ambientais.
O debate ocorrerá apenas uma semana antes das eleições, para as quais há oito possíveis candidatos, já que a decisão sobre o pedido de impugnação de Xavier Hervas, o desafiante do movimento Reto, acusado de ter empresas em paraísos fiscais, ainda está pendente.
Mais de 13 milhões de equatorianos são chamados às urnas em 20 de agosto para eleger o presidente e o vice-presidente, os 137 membros da assembleia e também terão que responder a uma consulta popular sobre a extração de petróleo na área de Yasuní, na Amazônia.
O cronograma eleitoral prevê um possível segundo turno em 15 de outubro e a nomeação do novo presidente em novembro.
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