Na audiência do dia anterior, a juíza Baloisa Marquínez, responsável pelo processo, aceitou para avaliação provas extraordinárias de alguns advogados de defesa, que também recorreram aos argumentos da resolução judicial que em primeira instância ordenou a extinção total.
Esta audiência decorrerá até 7 de julho, na qual são indiciadas 32 pessoas pela alegada prática do crime de lavagem de dinheiro, entre as quais os fundadores da extinta sociedade de advogados Mossak Fonseca, Ramón Fonseca e Jürgen Mossack.
Este caso, um arquivo de 293 volumes, está relacionado a uma investigação iniciada em 2016, fruto de reportagens jornalísticas, com origem na operação Lava Jato no Brasil, que vinculou um escritório de advocacia no Panamá à criação de sociedades anônimas, cujo objetivo era a mobilização de fundos ilegais.
O caso Lava Jato envolveu o extinto escritório de advocacia Mossack Fonseca, epicentro do escândalo dos Panama Papers.
A empresa Mossack Fonseca anunciou em 14 de março de 2018 o fechamento total de suas operações em todo o mundo, bem como a rescisão de funcionários.
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