Segundo o tribunal, as audiências, que devem terminar no dia 31 de junho, acontecem por videoconferência e são conduzidas “por quatro magistrados que atuam como auxiliares/instrutores no gabinete do ministro Alexandre de Moraes”. O bloco inicial concentrava 232 pessoas que permanecem presas, acusadas de crimes mais graves.
Entre as acusações estão associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe.
Ademais, surgem danos qualificados por violência e grave ameaça com o uso de substância inflamável contra bens da União, bem como deterioração de patrimônio.
Na primeira parte das chamadas audiências de instrução, estão para serem ouvidas as testemunhas de acusação, com a presença de representantes do Ministério Público, acusados e advogados.
Para a segunda etapa, seria prestada atenção e ouvido as testemunhas de defesa e o réu é interrogado.
Depois de 8 de janeiro, mais de duas mil pessoas foram detidas. A maioria foi liberada com a aplicação de medidas cautelares
Atualmente, 253 pessoas continuam detidas e, até agora, o Supremo Tribunal Federal analisou 1.245 denúncias, outras 45 foram concluídas na segunda-feira.
Com pedidos de intervenção militar e repúdio à posse de Lula, grupos de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro protagonizaram os atos golpistas no dia 8 de janeiro.
Naquela data que mancha a história nacional, extremistas de direita invadiram e saquearam violentamente os prédios do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo).
Após os acontecimentos, milhares de vândalos foram presos, denunciados pela Procuradoria-Geral da República e chegaram a ser acusados e réus.
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