A Debswana, joint venture entre o governo e a Be Beers, passará a reter 25 por cento das pedras brutas e vender os 75 por cento restantes para a gigante da mineração.
As novas condições para a renovação do acordo bilateral foram anunciadas meses atrás pelo presidente do Botsuana, Mokgweetsi Masisi, que também pressionou a multinacional a aumentar a extração.
O novo acordo cobre uma década de vendas de produção de diamantes brutos até 2033 e concede uma nova licença de 25 anos à empresa Debswana.
Botswana é um pequeno país sem litoral no sul da África e, em 1966, quando se tornou independente do Reino Unido, era um dos mais pobres do continente, com apenas 70 dólares de PIB.
No entanto, em 2018, Botswana já tinha uma taxa média de crescimento anual de nove por cento e um PIB per capita de cerca de US$ 18.843, um dos mais altos da África.
O alto investimento em educação, 21% do PIB, registrou conquistas como a oferta de educação quase universal e gratuita e melhorias notáveis no setor de saúde para reduzir a mortalidade por doenças.
Além da mineração, possui uma próspera fazenda de gado, porém, sobrecarregada pela presença da filariose, doença parasitária mortal do gado.
Sua maior fragilidade é a secular escassez de chuvas a ponto de o povo de Botswana pronunciar a palavra pula, na língua Setswana, para significar algo ótimo, que significa chuva e, como se não bastasse, a inscrevem em seus Brazão.
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