A estimativa está em linha com a última pesquisa de expectativas realizada pelo Banco Central do Uruguai entre especialistas e empresários públicos e privados, que aponta um crescimento de 1,2%.
O documento que o Parlamento vai analisar refere que a seca atual é “a mais longa e severa do século passado”.
Ele também cita a instabilidade na vizinha Argentina e a fuga do consumo para aquele país devido à diferença cambial como fator adverso.
Na frente de preços, o governo estima que a inflação feche em torno de 6,7% e prevê uma moderação até 2024, projeções em ambos os casos que permanecem abaixo das previsões de analistas independentes.
O governo do presidente Luis Lacalle Pou defenderá perante o legislativo um aumento do déficit público de 2,7% para 3,3% em 2023, o que estaria em linha com a queda na arrecadação e o aumento dos gastos devido ao impacto da seca, entre outros fatores.
mem/ool/ml