Claudia González, conselheira da Embaixada de Cuba neste país, indicou em declarações à Prensa Latina que a ministra desenvolverá várias atividades no evento, que decorrerá de 1 a 7 de julho nesta capital, incluindo um contacto na tarde da próxima quinta-feira com o Diretor Geral da FAO, QU Dongyu.
González, que atua como representante permanente adjunto da FAO, do Programa Mundial de Alimentos (PAM) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com sede em Roma, disse que Pérez e os membros da delegação que o acompanham também se reunirão com outros altos funcionários dessas instituições.
Serão também desenvolvidos contatos com responsáveis da Agricultura e outros representantes dos países participantes nesta conferência, adiantou o diplomata, que integra a comitiva da ilha presente naquela convenção. Espera-se uma intervenção de Pérez na plenária do fórum e sua participação em várias mesas redondas, nas quais estarão presentes os demais funcionários da representação cubana, entre eles Carlos Martín, diretor do Ministério de Comércio Exterior de Organismos Internacionais.
A delegação é completada por Yelitza García, chefe do Departamento de Políticas Agrárias do Ministério da Agricultura, bem como Gabriela Gámez, terceira secretária da missão diplomática em Roma e representante suplente perante os organismos das Nações Unidas com sede nesta capital.
Em 20 de junho, durante uma visita a Roma, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, manteve uma cordial troca de palavras com QU, na sede da FAO, a quem expressou “eterna gratidão pelo apoio incondicional e permanente a Cuba”. o Plano Nacional de Soberania Alimentar e Educação Nutricional, com o apoio daquele órgão.
“Também temos trabalhado no desenvolvimento de sistemas sustentáveis de agricultura e produção de alimentos”, em meio às atuais condições em que se encontra a nação antilhana, devido ao bloqueio dos Estados Unidos, enfatizou.
“A FAO sempre pode contar com o apoio de nosso país”, escreveu o presidente cubano no livro de visitantes ao final desse encontro.
Por seu lado, o diretor-geral dessa organização internacional sublinhou que Cuba tem um grande potencial para desenvolver os seus sistemas agroalimentares, e para o conseguir necessita de apoio, com mais investimentos em maquinaria, mecanização e armazenamento da cadeia de frio.
Ele também mencionou o potencial da aquicultura em Cuba e observou que o país possui uma riqueza de conhecimento que é importante para outros países, por exemplo, no campo da biotecnologia.
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