A campanha para as eleições gerais de 23 de julho arranca oficialmente na próxima sexta-feira, o que determinará uma mudança ou não no palácio da Moncloa e, seguramente, novas caras nas Cortes Gerais (Parlamento).
Atualmente o Presidente do Governo, o socialista Pedro Sánchez, continua muito ativo na televisão e no rádio, com entrevistas em espaços muito populares como El Hormiguero, na Antena 3; e El Intermedio, de La Sexta.
Seu principal adversário, Alberto Núñez Feijóo, líder do conservador Partido Popular (PP), segue seus passos após alguns dias de relutância. E seu estilo não muda: “desbancar o Sanchismo” é sua máxima e, aliás, descarrilar o máximo possível a figura de Sánchez.
O único frente-a-frente televisivo entre os dois políticos será na próxima segunda-feira nos canais da rede Atresmedia a partir das 22h00 locais, com um minuto no final do debate para cada um sem interrupções.
Os moderadores serão os conhecidos apresentadores Vicente Vallés e Ana Pastor, que segundo a rede se encarregarão de introduzir os temas e “provocar o debate” com suas perguntas.
Representantes dos dois principais partidos em Espanha, PSOE e PP, vão assistir horas antes a um sorteio que marcará a posição e a ordem das intervenções dos dois candidatos à Presidência do Governo.
O presencial durará cerca de 100 minutos e será o único neste formato, dada a recusa de Feijóo em defrontar Sánchez noutros espaços televisivos.
Para já, o PP mantém-se como favorito à vitória nas eleições gerais e consolida-se após o sucesso nas eleições autárquicas e regionais, segundo diferentes sondagens.
Nas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira, o PP venceria as eleições de qualquer maneira com 30,9% dos votos, e com a extrema direita do Vox somaria 168 cadeiras, ante 146 do PSOE e do movimento de esquerda Sumar.
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