O fenómeno natural, cujas consequências das inundações e das cheias dos rios causam grandes prejuízos económicos e sociais, está em formação e os seus efeitos poderão ser observados até ao final do ano, disse o meteorologista da seção de Meteorologia da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC). Marcos Maqueda.
“É uma condição muito inicial, está começando agora, e o importante é ver a evolução. Ainda não foi declarado como tal, mas vemos sinais de que poderíamos tê-lo já estabelecido até o final de 2023”, explicou o especialista, que recordou os graves efeitos do “El Niño” em 1982, 1983, 1997 e outros anos.
A Direção de Meteorologia e Hidrologia da DINAC disparou os alarmes aos sinais de que o fenómeno climático estaria a entrar no país, publicou, por seu lado, o jornal ABC Color.
Um especialista dessa entidade, Julio Ayala, esclareceu que “o fenômeno El Niño Oscilação Sul” é um fenômeno atmosférico oceânico que, basicamente de forma natural, costuma ocorrer e alterar as condições climáticas normais em diferentes partes do mundo”.
Segundo o cientista, há alguns meses as águas do Pacífico equatorial começaram a esquentar, e então começou “uma fase quente desse fenômeno que durou vários meses e continua esquentando”.
A mídia local também publicou que a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos oficializou em 8 de junho o início do El Niño 2023 no Oceano Pacífico.
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