É o que noticiou hoje o jornal La Jornada ao noticiar declarações do chefe da OPEP à agência noticiosa dos Emirados Árabes Unidos nas quais revela que também existem conversas semelhantes com o Azerbaijão, Malásia e Brunei para aderirem à organização.
Consultas com novos países fora da organização ajudam a fortalecer a coesão da Opep, disse Al Ghais.
O Azerbaijão não está considerando ingressar como novo membro, disse o ministro da Energia, Parviz Shahbazov, à agência de notícias russa Interfax. O México também não quis aderir em todos os seus anos de existência.
A OPEP, com sede em Viena, na Áustria, foi criada em 1960 com o objetivo de unificar as políticas petrolíferas de seus membros, em sua maioria países produtores do Golfo Pérsico, de forma a garantir preços justos e estáveis.
O grupo é formado por 14 países, dos quais cinco são membros fundadores: Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque e Venezuela; bem como pela Argélia, Angola, Equador, Líbia, Nigéria, Catar, Gabão, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.
Em 2016, outros parceiros se juntaram à organização, formando a OPEP+, que, embora não pertençam formalmente ao bloco, aderiram às negociações e em algumas ocasiões a seus acordos, que buscam estabelecer medidas para manter os preços de um dos mercados das matérias-primas mais usadas no mundo. Entre esses países parceiros está a Rússia, um dos maiores produtores, assim como o México. Juntos, a OPEP+ representa 60% da produção mundial de petróleo.
Em outras informações sobre a questão do petróleo, La Jornada informou que a Mexico Pacific concordou em vender gás natural liquefeito para a chinesa Zhejiang Energy um milhão de toneladas métricas por ano do combustível da instalação da Saguaro Energía em Puerto Libertad, Sonora, por um período de 20 anos, através de um modelo de frete grátis.
“Estamos muito satisfeitos em aprofundar nosso relacionamento de fornecimento com usuários finais asiáticos por meio deste SPA (acordo de compra e venda) de longo prazo com a Zhejiang Energy”, disse Ivan Van der Walt, CEO da Mexico Pacific, em comunicado.
Segundo o executivo, a empresa chinesa é a única distribuidora de gás na província de Zhejiang, uma das maiores economias locais do gigante asiático.
O vice-gerente geral do grupo de energia provincial de Zhejiang, Xiqiang Chai, destacou o negócio como uma forma de diversificar o portfólio de fornecimento de energia e fortalecer a indústria de gás natural naquela região da China, segundo o comunicado.
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