O Serviço Integrado de Segurança, ECU 911, denunciou o fechamento, com caminhões e toras, das principais rodovias daqueles territórios amazônicos.
Eloy Veloz, um dos líderes dos transportadores de Orellana, indicou em entrevista coletiva que várias comunidades indígenas decidiram apoiar a greve e não permitirão a entrada ou saída de veículos até que haja uma resposta favorável às suas demandas por parte do Governo Nacional .
Nosso pedido é pontual, exigimos a reconstrução total da linha-tronco do Amazonas que está destruída, afirmou Veloz.
Por sua vez, o comandante da Subzona Policial de Sucumbíos, Pablo Ramos, explicou que segundo relatórios da inteligência policial, a greve é uma realidade.
Cumpriremos a nossa missão de garantir a ordem e a segurança públicas. Haverá presença policial e onde houver manifestações iremos conversar, disse o oficial. Entretanto, os setores do turismo e comércio manifestaram-se preocupados com a medida, considerando que poderão ser os mais afetados, uma vez que devido à época festiva na Serra existem reservas pendentes e devido ao bloqueio das estradas, os viajantes não poderão chegar.
Os manifestantes também exigem a decretação do estado de emergência viária nessas províncias equatorianas, afetadas pelo rigoroso inverno aqui. Na noite desta quinta-feira, os transportadores avisaram que não vão parar com a medida até que o ministro daquele sector chegue àquela zona para resolver o problema das estradas.
Um relatório recente da Secretaria de Gestão de Risco detalhou que a atual estação chuvosa no Equador -conhecida aqui como inverno- deixou mais de 39 quilômetros de estradas afetadas em todo o território nacional, cerca de 35 pontes destruídas e outras 37 afetadas.
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