A exposição que se pretende organizar por ocasião do 50º aniversário do golpe é uma provocação e uma afronta a Cuba e à memória de Allende, amigo íntimo de Fidel Castro, afirmou a organização em mensagem publicada hoje no Twitter.
O movimento acrescentou que a senhora Claudia Zaldívar não tem condições de dirigir uma instituição como essa.
Em artigo intitulado “Tania Bruguera, non grata”, o jornalista Víctor Hugo Robles faz um forte apelo, tanto à diretoria quanto aos trabalhadores do museu, para que se retratassem da grotesca provocação e reparassem a ofensa à imagem, memória e legado de Allende.
Robles descreve a declaração pública do museu em apoio a Bruguera e a suposta profundidade de seu trabalho como infame, quando na realidade, ela disse, é uma ativista vestida de artista e paga pelos Estados Unidos.
“Enquanto o raivoso verme cubano promove uma manifestação contra a Revolução às portas da embaixada cubana no Chile, ato desencadeado e instigado por Tania Bruguera, o Museu da Solidariedade publica um comunicado infame”, denuncia o ativista.
Segundo aquela instituição, o convite a Bruguera é para refletir “sobre o que foi, o que está sendo e o que queremos que seja o Chile”, com o que – adverte Robles – se esquece que foram justamente os interesses estrangeiros que desestabilizaram o Governo da Unidade Popular.
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