“Nós, o Governo do Quênia, já tomamos a decisão de que os cidadãos congoleses não precisarão mais de vistos. Isso nos permitirá aumentar o comércio entre nossos dois países. Nossos povos, empresários e outros precisam disso”, disse ele.
Nesse sentido, foi informado sobre a assinatura de um convênio e outros 17 em diversas áreas como agricultura, pecuária, meio ambiente e turismo, indústrias mineiras e geológicas, formação diplomática, promoção de cooperativas, entre outros.
Depois de ter sido recebido à chegada pelo seu homólogo Denis Sassou Nguesso, o presidente queniano dirigiu uma mensagem aos parlamentares reunidos no congresso, onde manifestou a sua preocupação com as graves consequências das alterações climáticas em África, que emite apenas quatro por cento dos gases com efeito de estufa.
Ele expressou sua consternação com o fato de os países de baixa renda do continente estarem gastando 24% de seu PIB no serviço da dívida, o que os está estrangulando.
Ruto congratulou-se com a implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana que vai ajudar a quebrar fronteiras e aumentar o comércio intra-africano, que se situa atualmente em apenas 17 por cento, contra 70 na União Europeia.
Manifestou ainda o desejo de relançar a Kenya Airways entre Nairobi e Brazzaville no final de 2023, companhia aérea que deixou de operar na capital congolesa há vários anos.
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