A instituição reafirmou que cumprirá os requisitos estabelecidos por lei, em um comunicado que responde às preocupações levantadas pelos líderes dos partidos políticos de oposição durante suas recentes reuniões com o presidente da CENI, Denis Kadima.
O relatório afirma que algumas das solicitações não estão relacionadas ao mandato constitucional e às prerrogativas da Comissão, enquanto outras, como a solicitação de uma auditoria externa do registro eleitoral, não são fundamentadas.
O plenário quis dizer que tal auditoria não é uma exigência legal, muito menos uma exigência estatutária na RDC, e que a CENI se submeteu a tal exercício voluntariamente, sem nenhuma evidência de um resultado negativo ou da necessidade de uma nova revisão apresentada até o momento.
O comunicado reafirmou que, no mais tardar 30 dias antes da campanha eleitoral, a Comissão publicará a lista final de eleitores por seção eleitoral com uma indicação da seção eleitoral.
A lista eleitoral para todo o território, a cidade ou o agrupamento de comunas da cidade de Kinshasa, conforme o caso, está disponível para consulta na filial da Comissão Eleitoral Nacional Independente”, especifica a nota, acrescentando que o arquivo eleitoral nacional está disponível no site da CENI.
As eleições na RDC estão programadas para o próximo dia 20 de dezembro e, de acordo com o órgão eleitoral, os escritórios de recepção e processamento de candidaturas já estão instalados e funcionando de forma eficaz.
Todo o pessoal necessário está no local, em particular os agentes e executivos da CENI e da Direção Geral de Receitas Administrativas, Judiciais, Estatais e Participativas”, afirma o relatório.
O relatório aponta para a lentidão na apresentação de arquivos por candidatos independentes, partidos políticos e grupos políticos.
A CENI recorda que não será concedida nenhuma prorrogação”, diz o comunicado.
oda/kmg/glmv