Segundo a publicação, ainda há um grande número de pessoas na fila para enfrentar as consequências.

Os processos são acompanhados pela Controladoria Geral da União (CGU) que separou milhares de funcionários descobertos cometendo crimes no serviço público.

Durante sua gestão (2019-2022), o ex-presidente Jair Bolsonaro expulsou 1.934 funcionários da máquina administrativa, sendo a maioria dos casos relacionados a irregularidades, segundo dados da CGU.

No entanto, um estudo realizado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e pela Universidade de Brasília revela que Bolsonaro aumentou o uso de medidas repressivas formais contra funcionários públicos.

Da mesma forma, testou estratégias em certas organizações para replicá-las em outras, em caso de sucesso.

A CGU é responsável pelo controle interno do governo federal. Suas atribuições incluem a defesa do patrimônio público, a prevenção e combate à corrupção, bem como a melhoria da transparência na gestão.

Sua recém-criada Secretaria de Integridade Privada promove boas práticas no setor pessoal para prevenir irregularidades.

Em setembro passado, 69% dos brasileiros consideraram que houve corrupção no governo Bolsonaro, segundo pesquisa do Instituto Datafolha.

Em sua campanha de reeleição, o ex-militar, que era candidato à presidência pelo Partido Liberal, intensificou falsas acusações contra o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ele disse que o ex-capitão do Exército mentiu recorrentemente ao se referir à corrupção.

Os atos de flagelo envolvendo o clã Bolsonaro e seu Executivo foram abundantes ao longo de seu mandato.

No meio familiar, há casos como as rachadinhas, praticadas por um dos filhos, ou seja, o repasse de parte do salário dos assessores ao parlamentar ou secretário com base em acordo pré-estabelecido ou por exigência de a função.

Na parte administrativa, o tráfico ilegal no Ministério da Saúde que envolvia vacinas e as denúncias de desvio de recursos públicos na associação entre o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, enviadas ao ex-funcionário em pedido de Bolsonaro.

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