Os pesquisadores aprimoraram a tecnologia de síntese de adsorventes usando polietileno, de modo que a eficiência da extração do radionuclídeo césio-137 nos resíduos radioativos aumentou várias vezes, informou a agência de notícias TASS.
O produto absorvente desenvolvido pelos cientistas da UFLO é um pó especial de ferrocianetos mistos que absorve seletivamente radioativos perigosos, em particular o césio-137.
A vantagem do produto em relação aos análogos também está na proporção de solvente (80%) para transportador (20%).
Essa proporção garante a transferência completa das partículas de radionuclídeos para o absorvedor, o que significa um alto grau de purificação eficaz.
De acordo com os resultados dos testes, a combinação de ferrocianeto de Ni-K misto com polietileno de alta pressão é várias vezes mais eficiente do que os materiais usados no setor nuclear.
“Nosso produto alcança 99% de purificação da água do mar de íons de césio. Além disso, o uso de polietileno na composição torna o processo de síntese do adsorvente mais fácil e mais barato”, disse o chefe do projeto desenvolvido pela UFLO, Artur Drankov.
O césio-137 é um dos radionuclídeos antropogênicos mais perigosos presentes em resíduos radioativos líquidos.
Ele se acumula no ambiente e nos organismos vivos, afeta órgãos, tecidos e o aparato genético humano, levando ao desenvolvimento de células cancerígenas.
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