Em comunicado, as organizações membros da plataforma qualificaram esta política dos Estados Unidos como um ato de guerra, recordaram que dura mais de 60 anos e a denunciam a violação dos direitos humanos e o Direito Internacional.
A Rede Jovem rejeitou a intensificação do cerco com 243 medidas, dezenas delas aplicadas em meio à pandemia de Covid-19, durante o governo de Donald Trump (2017-2021), hostilidade mantida por seu sucessor na Casa Branca, Joseph Biden.
Também destacou que, nas últimas três décadas, a Assembleia Geral da ONU exigiu o fim do bloqueio, uma reivindicação quase unânime da comunidade internacional.
As organizações juvenis do Partido da Esquerda Europeia participaram de 6 a 9 de julho em Ljubljana, na Eslovênia, em uma Universidade de Verão de uma reunião na qual repudiaram a agressão de Washington contra a ilha e sua Revolução.
Segundo a plataforma, seu compromisso é sólido na batalha para desmantelar “a narrativa tóxica propagada pela imprensa ocidental” para atacar Cuba revolucionária.
O posicionamento da Rede ocorreu poucos dias após a celebração em Bruxelas da Cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), marcada para os dias 17 e 18 de julho, fórum no qual Vozes do Sul exigirão o fim das medidas coercitivas unilaterais realizadas desde os centros de poder.
Paralelamente a este evento, será realizada na própria capital belga a Cúpula dos Povos, um encontro de movimentos sociais e forças progressistas que exigirá relações birregionais de respeito mútuo e o fim de bloqueios e sanções contra nações soberanas.
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