Em mensagem virtual dirigida a uma reunião de emergência do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas pela queima do Alcorão na Suécia, o chanceler lamentou que atos de profanação do livro sagrado da religião islâmica continuem impunes, segundo reportagem pela Associated Press of Pakistan (APP).
Ele disse que essas ações, que considerou atos premeditados, causam graves danos à comunidade muçulmana, já que, segundo ele, o Alcorão é a âncora espiritual para mais de dois bilhões de pessoas que a compõem.
Nesse sentido, Bilawal Bhutto Zardari descreveu a profanação do livro sagrado como um ataque à fé.
Da mesma forma, considerou que é razoável e necessário apoiar um anteprojeto de texto apresentado àquele conselho da ONU para a prevenção e responsabilização de ações desse tipo.
Ele também afirmou que aqueles atos que representam discurso de ódio não devem ser justificados ou combinados com uma suposta liberdade de expressão.
Não há um único país muçulmano que permita a profanação do texto sagrado de outras religiões; é proibido pela fé, pela cultura e pela lei, apontou.
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